terça-feira, junho 10, 2008

 

Capítulo IV – A Sociedade. A primeiríssima parte

“Sabe-se que o homem pode captar sinais mínimos ou reflexos fisiológicos externos correspondentes ao pensamento presente de outra pessoa presente, pois o homem é hiperestésico ao menos no inconsciente”. Foi com base nesta premissa de Óscar Quevedo que o cidadão de Sta. Eufémia iniciou ou seus trabalhos. Parecia simples, à primeira vista. Se estava provado que os pensamentos criavam reflexos fisiológicos em quem pensa, e que esses reflexos ou sinais fisiológicos poderiam ser lidos por hiperestésicos ou, como o mesmo O. Quevedo diz, por todo o ser humano, pelo menos no inconsciente, então a empreitada passaria, qualquer mente pensante realizará, por criar, simplesmente, um mecanismo que permitisse tornar consciente essas leituras. A ampliação desses sinais fisiológicos até um nível perceptível conscientemente pelo ser humano seria, sem dúvida, já aí e sem grande reflexão, um invento de utilidade social, todos achávamos.
Que facilmente se encontram aplicações para esta espécie de máquina, chamemos-lhe, da verdade, ninguém, nem mesmo o inventor, duvidariam. O que o inventor não sabia era da dificuldade de concepção que a sua empresa iria demandar e, muito menos, nos impactos que esta traria para sociedade do seu tempo, não preparada para tanta verdade, para tanta clareza, para tanta honestidade, para tanta limpidez de espírito. Krishnamurti nos seus discursos sobre o “Sentido da Liberdade” já alertava para o facto de a sociedade ser o reflexo da relação individual de cada indivíduo com o seu próximo. Se não conseguimos provocar nenhuma revolução nessa relação de cada ser individual com o seu próximo jamais conseguiremos criar espécie de revolução alguma na sociedade, por mais revolucionária que qualquer mudança possa parecer. O cidadão Eufémico, de forma completamente empírica, e visando talvez e apenas a realização prática de uma empresa que na superfície parecia fácil, acabou por criar um mecanismo revolucionário para toda a sociedade. Um mecanismo que está a provocar a tal revolução individual anunciada por Krishnamurti, a revolução do ser individual na relação com o seu próximo. Uma análise constante a essa cadeia de relações individuais denominada por sociedade e antecedida, em cada uma dela, sempre, e sem excepção, pelo pensamento, gera uma revolução porque toca a base, as vísceras, o princípio.
Mas… Voltemos ao princípio! Se há pessoas que conseguem, inconscientemente, ler as variações fisiológicas associadas aos diferentes pensamentos, então por que não generalizar essa capacidade hiperestésica, mas em sentido contrário? Em lugar de se trabalhar a sensibilidade nas pessoas, de extrema dificuldade tendo em conta o baixo nível de sensibilidade humano, amplificam-se os sinais fisiológicos associados ao pensamento. Onde esteve a dificuldade? Em primeiro lugar o cidadão Eufémico teve que estudar as formas em que se manifestavam esses sinais fisiológicos. E andou anos à volta deles. E concluiu simplesmente que os sinais se manifestam na forma auditiva, visual, olfactiva e táctil. Nem mais! Os pensamentos provocam, por exemplo, deslocações do ar, alterações cutâneas, etc, mínimas, tão mínimas que apenas, e de forma generalizada, o inconsciente é capaz de as observar.
Com base neste mandamento o cidadão de sta. Eufémia criou um instrumento com várias habilidades e performances. Um instrumento capaz de ler em cada Ser todas essas manifestações fisiológicas e de as traduzir ou transcrever em pensamentos inteligíveis pelos ser humanos. Porquê inteligíveis? Porque se a máquina se limitasse a transmitir esses alterações dizendo, por exemplo, “aquela pessoa está com a pela arrepiada”, ou, “as cordas vocais moveram-se rapidamente”, ou, ainda, “respirou 30% mais rápido do que estava a respirar 5 nanossegundos antes”, isso, só por si, não iria indicar coisa alguma ao cidadão comum interessado na análise. Por outro lado, se a máquina se limitasse a fazer essas leituras simples, ficaria uma margem enorme de subjectividade e interpretação que, como todos sabemos, iria gerar controvérsia, discussão, desentendimento em relação às conclusões a tirar, discórdia, anos de análises, ainda mais tribunais e juízos, consultores de pensamentos, políticos, superintendentes nas matérias do pensamento. Não. Havia que criar um mecanismo singular em que nada mais houvesse a acrescentar. Nem vírgulas nem pontos finais, nem ses. Nem ses, principalmente. Os ses eram o grande mal do mundo anterior ao ampliador do pensamento. Todas as articulações com base em conjugações sobre dados passados trazem miséria e perda de tempo a quem as formula: Se o Eufémico inventor do ampliador do pensamento não tivesse nascido não o estaríamos aqui a discutir. O que ganhamos com esta formulação? Nada! Perdemos 5 segundos de desatenção.

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sábado, fevereiro 24, 2007

 

Eufémia - Os Espaços

Quem entra em Sta. Eufémia sabe que está em Sta. Eufémia. É simples. A aldeia é desenhada por quem lá vive. A “autoconcepção” deu-lhe e dá-lhe uma organização de espaços que todas as outras aldeias lhe invejam. Esta ideia da “autoconcepção” surgiu há muito tempo quando o então Presidente da Junta de Freguesia decidiu incentivar os cidadãos a expressarem-se pela arte. A expressão pela arte é a forma mais sincera de comunicarmos com Deus, dizia o edil de então. A partir desse tempo remoto toda a energia colocada nas mais diferentes formas de arte começou a ser demonstrada nos espaços da aldeia. Assim, é normal encontrarmos estátuas e outras concepções no decurso de todas as estradas. A música aí criada e tocada ao vivo é uma constante nos bares, zonas de chá e de leitura. Também ela é transmitida na rádio Eufémia e facilmente sintonizável. Enormes telas e outdoors publicitários são exibidos nas ruas em espaços concebidos para o efeito. Aí expõem-se a criatividade e as ideias que diariamente inspiram os cidadãos eufemienses.
Só para termos uma referência, 5 dos 20 maiores criativos mundiais nasceram em Sta. Eufémia, este recorde deve-se à acção quase inconsciente do então Edil da arte. As grandes frases inscritas em grandes romances criados pelos residentes são também exibidas no céu nocturno recorrendo a aparelhos de emissão laser. Algumas pinturas são também projectadas nesse imenso céu.
Quem sobrevoa Sta. Eufémia consegue ver que ali se constrói um espaço diferente. Os telhados das casas não existem apenas para proteger quem lá vive das intempéries, eles expressam, para além dessa funcionalidade básica, uma enorme forma de arte. Em cada telhado há uma obra deliciosamente exposta para quem nos sobrevoa. A imagem das enormes telas feitas nos telhados através da combinação meticulosa de pequenas telhas é imagem de marca no mundo. É cartão postal que qualquer cidadão do mundo consegue reconhecer. É um postal embaixador de Portugal. Quando alguém o exibe ouve-se um “ah, é Portugal, é Sta. Eufémia”.
Os espectáculos de dança são também uma constante nesta pequena aldeia, em cada um dos espaços de leitura. Qualquer cidadão pode apresentar uma coreografia ou uma dança para acompanhar uma qualquer música ou evento musical. Grandes coreografias e espectáculos que hoje são exibidos no mundo surgiram da criatividade informal dos cidadãos nascidos em Sta. Eufémia.

Este impulso há-de continuar...

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sexta-feira, setembro 08, 2006

 

Localização e acessos

Prazins Santa Eufémia é uma freguesia do concelho de Guimarães com cerca de 251 hectares (2,51 km²) e 1274 habitantes (dados de 2001) e com uma capacidade ilimitada para fixar novos residentes, tantas são as actividades, os instrumentos de lazer e qualidade de vida que lá se é capaz de usufruir e obter. Dizem que se situa a 7Km de Guimarães a norte das vilas de Taipas e de Ponte na margem esquerda do rio Ave. Nós dizemos: As vilas de Taipas e de Ponte é que se apresentam a Sul de Sta. Eufémia e o rio Ave à sua direita (se olharmos na direcção da sua corrente), bem como Guimarães a 7 kms (Fazer uma descrição onde se colocam os outros como ponto de referência é aqui tão descabido como tentar situar o sol em relação à localização espaço-temporal da Terra. Quem anda às voltas é que tem que se localizar, como um dia o sol terá que se localizar em relação a um outro centro. Sta. Eufémia existe por si.). Dizem ainda que apresenta uma configuração em anfiteatro virada para o rio Ave o que a torna uma freguesia única com vista para o pôr-do-sol. Bem... O sol põe-se, por trás das baixas montanhas pela simples esperança e grande prazer de poder ser observado por algum dos Eufemienses. Há um acordo entre estes e o sol: Jamais o sol se deita sem os acariciar.

Quem entra em Sta. Eufémia vindo do resto do mundo, pelo Sul, encontra um grande pórtico com o dito: Desligue o motor, chegou à aldeia da energia alternativa! (Ver: Ribeira Verde; Campo Escola; Parque de Exposições; Vento = Lucro). Depois desse ponto, os carros e todos os veículos motorizados são empurrados por bombas de neutrinos. As bombas de neutrinos limitam-se a apanhar essas unidades de pura energia no ar e a direccioná-las para um objecto, neste caso veículos motorizados. Nesta aldeia nada se perde, tudo se transforma, na verdadeira acepção da frase. Os neutrinos, fontes de energia sem qualquer massa, existem livremente no espaço e na aldeia das energias alternativas apenas são aproveitados de forma simples para locomover os veículos. Se o transeunte entra a pé na aldeia, poderá, caso esteja demasiado cansado para caminhar, usar uma das passadeiras que rodam eternamente, e em várias direcções, junto à estrada nacional, também pela força dos neutrinos.
Na zona norte da aldeia, quem vem dos lados de Souto, essa pequena localidade, ensaiaram com sucesso outra forma de locomover os veículos usando a energia solar. A estrada nacional, bem como os passeios, nessa zona da aldeia, são feitos de fibras solares, uma forma mais robusta e fina dos velhos painéis solares muito bem aplicado aos solos, que debitam a energia suficiente para fazeres qualquer espécie de automóvel andar sem poluir nem “gastar”o velho, rarefeito e caro, petróleo.
A electrólise, está a ser testada também com algum sucesso como forma de sustentação energética em algumas habitações nessa zona. A separação do hidrogénio do oxigénio liberta como “resíduo” apenas um vapor facilmente que incorporado na atmosfera.
Quem entra pela parte Este da aldeia, pelos lados de Prazins Sto. Tirso é também obrigado a desligar os veículos motores, aproveitando o declive aí existente para chegar até ao centro sem o mínimo esforço. A estrada foi construída de um material de reduzido atrito que não deixa ninguém parado. Não há qualquer desculpa para a poluição.
Na zona Sudoeste, vindo do formal, pode estacionar-se o carro nas plataformas elevatórias movidas pela força da água. Este velho sistema, semelhante ao que ainda hoje se usa no Bom Jesus em Braga foi aplicado a esta zona da aldeia como forma de preservação do passado.
Vindos de Oeste, os carros ficam estacionados junto à ponte que separa a “terra-do-sol” da aldeia de S. Cláudio. Depois, a deslocação é feita em charruas individuais ou de grupo movidas a energia solar. A energia solar está aplicada a múltiplas áreas na aldeia. A partir do momento que o Homem percebeu que se o sol consegue fazer uma semente erguer-se da terra no ar e formar enormes árvores em direcção ao céu também o mesmo sol pode mover tudo o resto. O segredo estava em saber retirar dele a sua energia mais pura.
No futuro, todos os pórticos de entrada e saída, em Sta. Eufémia, serão equipados com sensores que permitirão catalogar todas as pessoas que estão dentro, em cada momento. Ao longo da aldeia haverá também emissores dirigindo informações a cada cidadão sobre os eventos e os locais a visitar, tendo em conta o seu perfil bio-sociológico (Ver: Perfil Sociológico; Espaço Frwize). Sta. Eufémia e os seus responsáveis esperam assim a implementação dessa catalogação a nível nacional, para depois, fazer esta importante integração.

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Eufémia Virtual

Sta. Eufémia Virtual
Capítulo I - Localização e Acessos
Capítulo II - Os Espaços
Capítulo III – As Actividades

Capítulo IV – A Sociedade
A primeiríssima parte
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