domingo, janeiro 14, 2007

 

Novas Infra-estruturas e Acessibilidades – Vantagens

© Webmaster Prazins Eufémia

Todos nós reclamamos contra as vias de comunicação existentes, e com razão. Todos conhecemos o trânsito caótico a horas de ponta e não só. Neste contexto, Guimarães está sem dúvida muito atrasado. Quanto tempo demora a fazer uns míseros 12 Km entre Santa Eufémia e Guimarães, às 18 horas por exemplo?
Como também toda a gente sabe, estão programadas e em programação novas infra-estruturas (por exemplo, a Via do Ave, uma nova alternativa Taipas – Guimarães, uma linha ferroviária a ligar Guimarães e Braga, etc.). Quanto ao último ponto deixo aqui um excerto de uma notícia no Comércio de Guimarães (Ano 122, edição nº 8396 de 8 de Novembro de 2006): “O Município vimaranense já elaborou um ante-projecto para a construção do prolongamento da ligação ferroviária que serve o Concelho, prevendo a sua extensão da linha existente em direcção a Braga, com passagem pelo campus da Universidade do Minho, Fermentões, Ponte e Taipas” isto com o objectivo de Guimarães usufruir da futura ligação de TGV entre o Porto e a Galiza (com passagem por Braga). Eu diria que para além de usufruir da ligação de TGV, a nossa população juntamente com a de Braga ficava muito a ganhar com esta ligação ferroviária Guimarães-Braga por outros motivos. Aumenta muito mais a mobilidade entre os dois concelhos e acrescenta também muitos benefícios económicos.
Para mim, o que me inquieta mais neste ante-projecto é a passagem pelas Taipas. Estive no Google maps a observar bem a região das Taipas, e por mais que olhe não consigo ver onde passará uma via-férrea nesta vila sem deitar um número bastante grande de casas abaixo. Será que a nossa população está pronta para isso?
Deste modo, gostaria de deixar aqui o meu ante-projecto, que tem como fio condutor a forma integrada da construção de várias vias e infra-estruturas e o inerente benefício económico e paisagístico.
A ideia é simples: sabemos que está programada a via do Ave (será bem vinda certamente), a via ferroviária (muito útil sem dúvida, embora eu defenda uma ligação a Braga tipo Metro, sendo de superfície em certos locais e com mais estações), a ligação Via do Ave – AvePark (Parque Tecnológico em Barco) e melhoria da ligação rodoviária entre Taipas e Guimarães). Eu adicionaria ainda uma nova ligação rodoviária Guimarães – Braga que não competisse com a ligação existente em auto-estrada (teria controlo de velocidade e alguns obstáculos como rotundas para permitir uma média de velocidade de 70 Km/h) aproveitando as infra-estruturas da ligação ferroviária (nova ponte sob o rio Ave e túneis). Será possível executar este projecto de uma forma integrada e em sintonia com os interesses das populações?
Aqui fica um possível ante-projecto:
A ligação das Taipas a Guimarães resolvia-se com: a ligação das Taipas ao AvePark, e deste à futura Via do Ave, que por sua vez teria ligação a Guimarães. Esta solução seria integrada também numa nova ligação das Taipas a Braga, aproveitando o túnel do metro (fazer um túnel mais largo não custa muito mais dinheiro que um túnel apenas para o comboio/metro). A nova ponte sobre o rio Ave serviria tanto o metro como a ligação rodoviária diminuindo assim o impacto económico da obra bem como o ambiental e paisagístico. Um traçado possível para estas vias apresenta-se na figura seguinte:



A amarelo temos a Via do Ave, que faz a ligação da auto-estrada A7/A11 aos concelhos a norte (Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho), começando na freguesia de Silvares passando por Fermentões/Ponte (junto à loja do calçado na estrada nacional 101), Corvite, Prazins Santo Tirso, Souto São Salvador, Souto Santa Maria e Gondomar. Quem tiver o Google Earth instalado no computador pode fazer uma viagem virtual neste trajecto fazendo o download deste ficheiro (http://f1.grp.yahoofs.com/v1/cEyURTERqrlWBE4cI9svGWs_AwMsXt-BVkAF6yWG6L-Da1GpwHHW1QTAk80MO-x9L2K7AmnWE596V8H0Bxf_iw/Via%20do%20Ave.kmz).

Também podem ver o vídeo seguinte, mas tem fraca qualidade: http://www.youtube.com/v/ed4CQipqUGE

A vermelho temos uma nova ligação rodoviária entre Guimarães e Braga, a qual parte dela é a mesma da Via do Ave. Começa na circular de Guimarães junto às bombas da Agip, passando por Fermentões, Ponte/Corvite, Prazins Santo Tirso, Souto São Salvador, e Barco. A passagem de Barco para Braga era feita em túnel, o qual começava junto ao AvePark e acabaria perto do Minho Center. A nova ponte sobre o rio Ave fazia-se na zona do Campo de jogos de Souto (uma das poucas infra-estruturas afectadas), que invariavelmente teria que mudar de local, a uma quota bastante elevada em relação ao rio (cerca de 25 metros). Neste local, a ponte acarretava poucos danos ambientais e paisagísticos. Junto ao rio, o local podia na mesma ser aproveitado para um projecto de lazer ou turístico, uma vez que a zona do rio Ave desde a ponte entre Santo Estêvão e Souto até às Taipas tem muitas potencialidades. Com o Google Earth podem fazer uma viagem virtual neste trajecto no computador fazendo o download deste ficheiro (http://f1.grp.yahoofs.com/v1/cEyURTERqrlWBE4cI9svGWs_AwMsXt-BVkAF6yWG6L-Da1GpwHHW1QTAk80MO-x9L2K7AmnWE596V8H0Bxf_iw/Via%20do%20Ave.kmz).


A vermelho mais escuro temos a ligação já programada entre as Taipas e o AvePark.

(http://f1.grp.yahoofs.com/v1/cEyURQBaXldWBE4czedoqtcxWSl3A9xoFQzbbVgiQNhr2z4 b4fw8X9KzJA6Eml8h6SnRLcqdcUVBvE39eKtiAg/Taipas%20-Ave%20Park.kmz).

Na figura seguinte temos o possível trajecto para a ligação ferroviária entre Guimarães e Braga.

Esta teria um trajecto semelhante à via a vermelho da figura anterior, aproveitando os mesmos túneis e pontes.


Representado por círculos temos possíveis localizações das estações de metro. Da direita para esquerda temos:

- primeiro círculo (maior), as estações na cidade de Guimarães, teríamos a estação já existente de Guimarães, uma no centro histórico da cidade, e outra perto da Universidade do Minho (pólo de Guimarães). Dentro da cidade o metro teria que ser subterrâneo;


- segundo, zona de Fermentões (local com muitas indústrias), podia ser de superfície e com grande parque de estacionamento;


- terceiro, Ponte/Corvite (local com muitas indústrias), podia ser de superfície e com grande parque de estacionamento;


- quarto, Souto (junto a Penide), podia ser de superfície e com grande parque de estacionamento;


- quinto, Barco/Taipas (junto ao AvePark), podia ser de superfície e com grande parque de estacionamento, teria que ser interligada com uma boa rede de transportes públicos com as Taipas;


- sexto, junto ao Minho Center, grande zona comercial, o metro teria que ser subterrâneo;


- sétimo, junto à Universidade do Minho (pólo de Braga) e futuro Instituto Ibérico de Nanotecnologia, o metro teria que ser subterrâneo;


- oitavo (círculo maior), mais algumas estações em Braga como perto do Braga Parque, Centro da cidade e depois ligação à estação existente, o metro teria que ser subterrâneo.


De salientar apenas que esta proposta criaria um elo de união (rodoviário e ferroviário) entre o AvePark, os dois pólos da Universidade do Minho e o Instituto Ibérico de Nanotecnologia, ajudando desta forma ao sucesso e viabilidade económica do Parque Tecnológico das Taipas.


Que vantagens traria este projecto para Prazins Santa Eufémia?

Estas novas acessibilidades passariam bastante perto de Prazins Santa Eufémia. Na verdade passaria numa das extremas da freguesia, junto ao monte da Lage e à quinta de Cima de Vila. Desde logo, esta proximidade melhoraria a mobilidade de uma forma bastante significativa. Tanto a partir do acesso de Prazins Santo Tirso como de Souto (Penide) teríamos uma ligação rápida a Guimarães, auto-estrada A7/A11, Taipas, Braga e Póvoa de Lanhoso. Por outro lado, passaríamos a ter uma boa alternativa de transporte para Guimarães e Braga através do metro. Seria sem dúvida uma grande evolução. Claro que estamos a falar de um projecto que poderia demorar uns 20 anos a construir, mas se bem pensado e executado teria uns 100 anos de validade.


Com todas estas acessibilidades conjugado com as potencialidades e beleza natural da nossa freguesia, Santa Eufémia seria um sítio apetecível para se viver, principalmente por famílias com um certo poder económico. A partir de Santa Eufémia estas famílias teriam um acesso rápido a locais tais como os dois pólos da Universidade do Minho, o Parque Tecnológico das Taipas e o Instituto Ibérico de Nanotecnologia. Sendo assim, esta oportunidade deveria ser aproveitada pelos proprietários de terrenos em Santa Eufémia, que têm intenções de os lotear, para o fazerem, mas com qualidade. Quero com isto dizer, fazer loteamentos tipo “condomínio fechado”, com amplas áreas ajardinadas e arborizadas e com área de construção pouco densa. Esta opção traria vantagens paisagísticas e seria atractiva para pessoas com poder económico.


Notas: Como utilizar o Google Earth?

Este programa pode ser retirado gratuitamente em
http://earth.google.com/download-earth.html

Depois de instalado abra os ficheiros colocados em cima. Cada um dos ficheiros aparecerá na zona “My Spaces” do Goolgle Earth dentro da pasta “Temporary Places”.


Em cada um deles terá um ficheiro que contém o nome “touring”. Clique uma vez com o rato em cima e de seguida clique no sinal de Play (um pouco mais abaixo) e disfrute da viagem.


Para uma melhor panorâmica na viagem recomendo umas pequenas alteações nas preferências de visualização. Para isso vá a “Tools” e depois carregue em “Options”. Na janela que se abrir existe um campo “Elevation Exageration”. Mude este valor para 1.5. Depois carregue na janela Touring e mude o campo “Camera Tilt Angle” para 70, o campo “Camera Range” para 1200, e o campo “Speed” para 100.

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domingo, janeiro 07, 2007

 

Inimigo Pudico

Os organizadores do Sta. Eufémia Virtual, em colaboração com o espaço PrazinsEufémia, vão promover a partir deste momento, uma rubrica chamada de Inimigo Pudico, querendo significar inimigo prudente, recatado. Estes conteúdos serão publicados no espaço PrazinsEufémia uma vez que irão abordar de forma caricata mas prudente, a actualidade.

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