domingo, julho 25, 2010

 

Inimigo Pudico: Avião tenta aterrar em Sta. Eufémia.

No passado dia 15 do corrente um avião das linhas aéreas britânicas tentou uma aterragem no centro de Sta. Eufémia. Uma das rodas do trem de aterragem chegou mesmo a derrubar o crucifixo que se encontra no topo noroeste da igreja paroquial.
Entrevistado o piloto confirmou que a nova iluminação do centro da freguesia o fez confundir com a pista de aterragem número 2 do aeroporto Sá Carneiro. São, sem tirar nem pôr, lâmpadas igualzinhas, exclamou. Devia ser proibido adoptar iluminação de aeroporto ou de via rápida nos centros paroquiais, continuou, já não é a primeira vez que a gente se baralha com uma situação destas!

Quando se faz investimento em arranjos urbanísticos deveria pensar-se melhor nestes parâmetros para que a vida de quem cá em baixo reside, no país do xico-espertismo, não se torne ainda mais perigosa.

É claro que o Inimigo Pudico, mal verificou a tentativa do sr. Piloto em politizar a ocorrência que poderia ter sido mais danosa – lembramos que apenas o crucifixo foi brutalmente derrubado -, terminou de imediato o tempo de antena que lhe estava destinado. Afinal o apuramento do facto tal como se passou, branco no preto para não ser sempre o preto que leva com o branco, estava terminado. Para a história ficou a primeira tentativa de aterragem em Sta. Eufémia de Prazins e logo de um Boeing 747.
Ele acontece cada uma!

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quinta-feira, julho 22, 2010

 

Inimigo pudico: Arranjo Urbanístico no Centro da Freguesia

Pode pensar-se que a velocidade a que as obras de arranjo urbanístico no centro da freguesia de Prazins Sta. Eufémia aconteceram e que a sua inauguração mesmo à boca das urnas tivessem alguma coisa a ver com as eleições autárquicas 2009. Não! Desengane-se quem assim pensa. O inimigo pudico, como é sua função, acaba de investigar toda a situação e vem, uma vez mais, por este meio, esclarecer os cidadãos e as cidadãs desta aldeia acerca dos factos como eles são.

Ora como é sabido o projecto de arranjo urbanístico já existe há muitos anos, se não com mofo numa das prateleiras da junta de freguesia, pelos menos com o mesmo mofo na cabeça da nossa presidente. Quero fazer uma praça que vá daqui até à china, houve quem a ouvisse dizer há muitos anos, uma praça toda em calceta portuguesa para dar trabalho aos calceteiros da nossa terra, uma praça que se enquadre bem com todo o gigante muro da china. Uma obra de arquitectura a invejar por todos, ouvimos nós enquanto nos justificava o porquê das obras terem acontecido àquela velocidade, muito perto da velocidade da luz, E das eleições, iria dizer o Einstein se neste momento não estivesse noutra coordenada da estratosfera espaço-tempo. Sim, senhora presidente, tentámos nos escavar mais um pouco à procura da verdade, Mas é precisamente por isso que agora não se compreende, um projecto com 10 anos é executado em menos de 2 meses, entende a questão? Entendo sim e respondo-lhes, se me derem espaço para responder, pode ser? E lá prosseguiu, O projecto inicial contava com uma grande praça onde seria preciso demolir grande parte do pavilhão paroquial. Ora, a comissão fabriqueira e seu presidente, acharam por bem não aceitar e aquele projecto inicial não chegou a bom porto. Mesmo assim senhora presidente, mesmo assim não se justificam mais de 10 anos para uma obra feita em menos de 2 meses, continuámos nós a escavar à procura da verdade. Bem, disse a senhora presidente, Na verdade não foi esse o principal facto que atrasou todo o processo de aprovação desta grande obra, e vou-lhes contar tintim por tintim como tudo se passou. E lá nos contou: A câmara municipal, com visão limitada, não aceitou a nossa proposta inicial onde em lugar de enterrarmos os cabos de electricidade propusemos que se utilizasse electricidade em pó na zona. O senhor presidente veio na sua pessoa advertir-me que a electricidade em pó implicaria uma grande despesa de manutenção e que uma freguesia pequena como a nossa passava bem com os cabos enterrados. Electricidade em pó, tudo bem para uma praça no centro de Guimarães nunca num terreiro como aquele que se quer construir nesta aldeia. Já viu senhora presidente se as outras freguesias se lembram de começarem a meter projectos à base de electricidade em pó, onde iríamos parar?! Já viu?

Eu, confesso, disse ainda a presidente, Às vezes custa-me engolir a mentalidade retrógrada desta nossa câmara, mas, olhem, é com eles que temos que trabalhar. Assim, e para terminar este esclarecimento público, deixem-me dizer-vos que passei estes 10 anos a exigir a electricidade em pó coisa que nunca naquela câmara me deram atenção. Assim, como mais vale tarde do que nunca, lá aceitei os cabos enterrados desde que executassem o projecto em menos de 2 meses. Parece que estão a cumprir, finalmente. E depois, sabem, há sempre a possibilidade de se reabilitar o espaço mais tarde, de cabos de electricidade enterrados para a famosa electricidade em pó.

Obrigado por esta oportunidade de esclarecimento público.

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